Em dia de chuva,eu me encontro refletindo...
Não sei o motivo, mas isso sempre acontecesse. É como se a chuva excersse uma força sob mim,uma espécie de força,qual obriga a reflexão.
Ou inflexão...
Acho que se refletissimos e agissemos mais,talvez, a terra seria um lugarzinho bem melhor.
Ps:Uiuiuiu,dei uma de mensageiro da paz....=)
domingo, 21 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
Quando alguém morre...
Apesar de nascermos sabendo que um dia teremos de enfrentá-la, nós não estamos preparados para ela.Para a sua vinda rápida e devastadora que em alguns casos parece arrancar e levar consigo , nossos corações.
Sim, estou a falar dela, a morte.
Ela que fora a culpada de eu não postar durante todos esses dia.
Ela que é a culpada de deixar meu coração nesse vácuo horroroso,que como uma ferida resistente,parece não querer cicatrizar.
Foi ela que nessa semana levou duas pessoas que eu amava MUITO. Minha avó e depois minha tia.
Nem sei como estou conseguindo escrever este texto.Estou ainda muito abalado. Sim, continuo com aquela sensação de vazio ,de algo em falta.Era como se de repente, amputassem uma parte qualquer do meu corpo.
Perder alguém talvez seja o pior dos piores sentimentos.
A morte é algo tão estranho e obscuro. Num instante, a pessoa vive; noutro esta morre. É como se andássemos continuamente sob uma corda bamba . Se cometermos um deslize se quer, corremos o risco de morrer, de deixar de existir.
Esse post é só para avisar aos que me leem o motivo pelo qual não escrevi por esses dias.
E lá vai uma frase clichê:
AME AS PESSOAS COMO SE NÃO HOUVESSE O AMANHÃ! ;)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Como descobri que era gay?
Descobri que era gay ainda pequeno. Por incrível que possa parecer,me sentia atraído por meninos desde os meus cinco anos de idade. Prova disso é que quando meu pai assistia aos filmes que passavam na Band,um filme prive chamado Emmanuelle,que passava aos sábados ,mesmo ainda não entendo nada, minha atenção voltava para o homem.
Meus eram atraídos por aquele torso musculoso em contração,em movimento em pleno ato sexual. O tempo fora passando...
E a primeira vez,em que falei que um cara era bonito algo acontecera.
Assistia com minha um daqueles filmes bíblicos que foram muito exibidos pelo Sbt, acho eu que era a Arca de Noé.O filme era empolgante ,sobretudo,pelos três filhos lindo do Noé,quais não conseguia tirar os olhos.Essa memória me é tão inesquecível que consigo me lembrar de como quase tudo acontecera.
Em determinada parte do filme um dos filhos de Noé, tira camiseta. E aquilo imediatamente me chamou a atenção,pela primeira vez,talvez,pela primeira porque se houve outra vez , não estou lembrado no momento,meu coração disparou. O ar me faltou,acho que aquela primeira vez, aos dezoito anos,estava tendo o que chamamos por tesão ou desejo.
E foi então, que disse para minha mãe como aquele cara era bonito. E entre medo de que o seu filho ser gay e de não saber o que fazer,minha mãe me desferiu belo de um tapa na minha cara.Lembro de não entender aquilo. O motivo de eu não poder dizer que o filho de Noé era bonito,o motivo pelo qual levei aquele tapa que me deixara impresso em minha memória e qual lembro até hoje.Lembro de ter chorado muito mais muito mesmo.
Tinha apenas sete anos...
Houve outro momento em minha vida que me é nítido. Um deles é que certa vez, eu pegara o vestido de festa Junina, de minha prima, cujo qual, minha mãe havia feito reparos,pondo-o no peitoral dizendo o seguinte:"Mãe este vestido é tão lindo, posso usar?"
E minha mãe me olhou. Ela não sabia se devia ou não deixar. E como não soubesse a resposta,para minha pergunta ela disse :"Para de besteira menino,vou contar para o seu pai!"
Lembro de ter corrido, entre lágrimas, para meu quarto.
Vocês como podem perceber eu fui criado nesse tolhimento de minha expressão sexual. A homossexualidade só fui poder descobri-la quase no final de minha adolescência. Quando pude ter certeza de que ser gay não era nada contra os preceitos atávicos da bíblia e que como esta mesma bíblia dizia,não iria para o tal de "inferno."
Houve outros casos também. Um outro do que me lembro,e qual acho muitíssimo engraçado,é o da minha prima.
Eu e minha prima costumávamos brincar de príncipe e princesa. Ela como devem imaginar era princesa e eu era o princípe tudo normal para os conceitos impostos pelo padrão heteronormativo,mas algo rebelde em mim, me cutucava em forma de perguntas:"Por que eu não podia ser a princesa e ela o príncipe?"Foi então que impus essa condição a minha prima que de imediato ,talvez, achando engraçado, aceitou.
Fui criado uma família heterossexual como em qualquer outra família, que tem como discurso:"Meu filho é macho e se casará com uma mulher, simples assim!"
Porém, algo dentro de mim dizia qual aquilo talvez não fosse o correto. O que condizia com a minha essência.A pergunta sobre minha sexualidade fora aumentando conforme fui crescendo.E foi nesse momento de crescimento e no qual já estava dentro da sala de aula,que foi o momento mais difícil em toda minha vida.
Mesmo não tendo certeza de que eu era gay ou não,eu sofria bullying.Era xingado de viadinho florzinha e dentre outrora apelidinhos quais crescemos ouvindo. Mas com o amadurecimento e com o apoio dos livros eu fui me entendendo e entendo a reação e estranhamento alheio ao meu redor só por gostar do mesmo sexo.
Por não gostar dum sexo que era tido como "padrão" e correto.Com ajuda da internet pude ir buscar informação e sobretudo me entender.
Aí vocês me perguntam: "alcançou a felicidade?"
Aí respondo: "Não ainda não."
Porque a felicidade é feita de momentos e quais quando quero relembrar algo de feliz que acontecer em minha vida, posso criar uma colcha bem grande.
Um desses retalhos ,senão um dos maiores e mais importantes é a minha descoberta. A descoberta de que ser gay não tem nada de errado.De que ser gay é ser como qualquer outra pessoa.
E foi desta forma que descobri que era gay.
:D
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