o conto :
Tomei a pílula.
No mesmo momento surtira efeito. Não era mais o Zervick tolo. Agora era o
Zervick herói. Olhei para os lados. Eles estavam todos ali: sombras, encapuzadas
de olhos amarelados... Sombras. As sombras daqueles que foram mortos na
trincheira...
-Vamos,
soldado, vamos!!—ouvira alguém dizer. Procurara por todos os lados. Suava frio.
—Corra e atire a bomba, vamos soldado, vamos!
Corri. De repente,
a enorme sala parecia ter aumentado de tamanho. Sacudia a cabeça. Não estava
mais na sala...
-Ei,soldado
o que você está esperando?Vamos, soldado, vamos puxe o pino!
Corri. Corri.
Corri. Desviei das balas que como zangões queriam me atacar. A granada, a bomba
que se eu puxasse o pino estouraria após segundos, estava firmemente em minhas
mãos. Suava. Fechei os olhos e ia puxar o pino...
-Você está bem,
cara?
Me
perguntou um rapaz me encarando. Estava sentado sobre um velho sofá.
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