conto:
Autômato
Colocou o
cartão de memória na reentrância, apertou o botão e torceu. Tinha que
funcionar. Apertou o botão pequeno de cor verde quase imperceptível na nuca. Esperou.
Um estalido metálico.
Ele olhou a
máquina se mover. Era exatamente como ela. Aproximou-se e a encarou. Pode
resgatar lá no fundo vítreo e obscuro de seus olhos algo que rememorasse a Moira.
Não sabia o que era.Na verdade sabia,contudo,não conseguiria exprimir em sentença.
Tocou a
pele emborrachada e fria. E a beijou ternamente.
Ela não
correspondera.
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